Fevereiro Roxo alerta para doenças autoimunes e incuráveis



Além da campanha do Fevereiro Laranja, voltada à leucemia, durante o segundo mês do ano é promovido o movimento Fevereiro Roxo, que conscientiza a população mundial sobre Lúpus, Fibromialgia e Mal de Alzheimer.

Lúpus

Lúpus é uma rara doença autoimune, em que o sistema imunológico reage contra as células da própria pessoa e ocasiona danos internos (rins, pulmões, coração, cérebro e articulações) ou somente na pele. Para o diagnóstico do lúpus, tanto cutâneo quanto sistêmico, são necessários o quadro clínico característico, identificado pelo médico, e exames laboratoriais.  Os sintomas podem variar de acordo com o órgão afetado. Os mais comuns são manchas avermelhadas na face, orelhas, decote e braços, dores fortes nas articulações, inflamações nas membranas que envolvem órgãos, problemas nos rins, cansaço e emagrecimento.

 

Fibromialgia
A fibromialgia trata-se de uma síndrome crônica que provoca dor generalizada e não tem causa definida, sendo uma das doenças reumatológicas mais frequentes. No Brasil, estima-se que 2,5% da população conviva com a doença, sendo que 90% dos afetados são mulheres.  Além das dores generalizadas pelo corpo, os sintomas podem incluir ainda distúrbios de sono e intestinais, fadiga, dificuldade de concentração e falta de memória.

 

Mal de Alzheimer

A doença de Alzheimer é uma enfermidade sem cura que se agrava ao longo do tempo, mas pode e deve ser tratada. Ela se apresenta como demência ou perda de funções cognitivas e é causada pela morte de células cerebrais. A maioria das pessoas acometidas desse mal está em idade avançada, geralmente a partir dos 70 anos. Porém, nos casos familiares, considera-se que a doença possa afetar pessoas entre 45 e 55 anos. Embora o esquecimento seja o principal sintoma, ou talvez o mais conhecido, ele é apenas um dos fatores. Antes dele, podem aparecer alterações comportamentais, impacto significativo das funções diárias e distúrbios do sono.

Todas as doenças lembradas no Fevereiro Roxo não têm cura. Entretanto, as campanhas reiteram que um diagnóstico precoce e correto aliado ao tratamento adequado permite maior qualidade de vida aos portadores das doenças.