O Brasão

O Brasão de Armas do Município de Tietê é de autoria do historiador Dr. Affonso de Escragnolle Taunay e com alterações introduzidas pela Lei nº 1.717/86, em razão dos estudos procedidos pelo heraldista Dr. Lauro Ribeiro Escobar, assim se descreve:
- Escudo ibérico, de prata, com uma anhuma ao natural, em vôo abatido, acompanhada em chefe de duas cruzes da ordem de Cristo e encimando uma faixeta ondada, abaixada de blau. O escudo é encimado de coroa mural de prata, de oito torres, suas portas abertas de goles e tem como suportes, à destra, um ramo de cafeeiro e à sinistra, um ramo de algodoeiro, ambos folhados e produzindo, ao natural. Listel de prata, com a divisa "FLUMEN MEUN GLORIAE ITER" em letras de sable.
INTERPRETAÇÃO
I - O escudo ibérico era usado em Portugal à época do descobrimento do Brasil e sua adoção evoca os primeiros colonizadores e desbravadores da nossa Pátria.
II - O metal do campo do escudo é representativo heráldico de felicidade, pureza, temperança, verdade, franqueza, integridade e amizade, referência ao caráter íntegro e aos sentimentos dos munícipes, bem como ao ambiente de harmonia e compreensão de que estes desfrutam.
III - A anhuma, ave da família dos Anhimídeos, em vôo abatido (com as asas abertas e os remígios no sentido da parte inferior do escudo), outrora abundante na região, levou os silvícolas a denominar o Rio Tietê de Anhembi, ou seja, Rio das Anhumas, figurando o Brasão de Armas do Município de Tietê para assinalar a identidade do Município com o Rio que o corta. As características agressivas desta ave salientam o brio dos tieteenses e sua energia na defesa de suas tradições.
IV - As cruzes da ordem de Cristo, cruzes gregas, isto é, com os ramos de igual dimensão, de goles (vermelho) e abertas do campo, sublinham a antiguidade da cidade sede do Município, cuja fundação remonta ao final do século XVII e, portanto, à época do domínio português. A cruz é símbolo de fé e a cor goles (vermelho), de audácia, valor, galhardia, intrepidez, honra e nobreza conspícua.
V - A faixeta ondada, é representação heráldica dos cursos de água, indicando a riqueza hidrográfica do Município, em especial o histórico Rio Tietê, do qual lhe adveio o topônimo. A cor blau (azul), tem o significado de nobreza, dignidade, doçura, formosura, justiça, firmeza incorruptível, perseverança, zelo e lealdade, aludindo aos tributos de administradores e munícipes, no relacionamento leal e firme propósito de envidar todo o esforço pelo engradecimento do Município.
VI - A coroa mural é o símbolo da emancipação política e, de prata, com oito torres, das quais unicamente cinco estão aparentes, constitui a reservada às cidades. As portas abertas proclamam o caráter hospitaleiro do povo de Tietê e a cor goles (vermelho) na posição em que se encontra na coroa mural e por ser no Brasil a indicativa do Direito e da Justiça, está a significar que Tietê é cabeça de Comarca, como a dizer: "dentro destas portas encontrareis a Justiça".
VII - Os ramos de cafeeiro e algodoeiro, produzindo, atestam a fertilidade das terras generosas de Tietê e apontam as lides do campo como o fator básico do desenvolvimento do Município.
VIII - No listel, a divisa "FLUMEN MEUN GLORIAE ITER", que se traduz como "meu rio, caminho da glória", uma vez mais registra a identidade entre o Município e o Rio Tietê, marco da história, orgulho e glória de São Paulo.
A Bandeira

A Bandeira do Município de Tietê, idealizada por Maria do Rosário Diz, vencedora do Concurso promovido pela Prefeitura do município, com as alterações introduzidas pela Comissão Julgadora do referido Concurso, e criada pela Lei nº 1.717/86, assim se descreve:
- De azul, sinistrada de branco e brocante sobre o traço, uma anhuma em vôo abatido, encimando três faixetas edentadas, tudo de uma e outra.
A Bandeira tem 14 M (quatorze módulos) de altura por 20 M (vinte módulos) de largura; a anhuma tem 7 M (sete módulos) de altura e as faixetas tem 0,8 (oito décimos de módulo) de largura cada e 8 M (oito módulos) de comprimento.